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da eternidade nasceu o primeiro suspiro de poesia

  • Foto do escritor: natanael dObaluae
    natanael dObaluae
  • 23 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de abr. de 2023

peço aos meus guias agô

no dia fatídico,

friso:

[quero sentir o suspiro do meu primeiro choro dado entre o choque do quente

ao frio.

carrego a mim na direção do antes e passo a refletir:

o contrato firmado com o meu choro até possui validade indeterminada no acaso das circunstâncias que é a vida

mas o que quero saber são das linhas entre o meu nome e o eterno:

que mistério existe no choque do ar que me fez gritar?

devo responder com as minhas mais sábias palavras ganhadas que não existe tanto mistério. talvez exista o acaso sorteado e entregue na boca de um ser não mais estéril

que no consciente grito

firma o pacto da vida

aum empreendimento de carne

o negócio, que é o suspiro que se encontrava dentro, só que

agora em processo de crescimento.

chamo de vida

muitos têm o mesmo nome

pudera, é fácil amar o que está vivo

difícil tem sido eternizar.

volto ao meu suspiro:

e aí, o contrato assinado do meu choro tem cópia?

nada se escuta

até que o silêncio, enfim, responde com o silêncio de uma sensação encontrada envolta do meu coração, que aparenta estar em eclosão

é uma película levemente espessa, prestes a romper

não vai se amostrar nem mesmo alarmar

talvez faça-me entender de uma vez que não importa tanto assim tantas dessas palavras que nem foram lidas…

assim como o sentir carrega o excesso de confiança que não se questiona (ou não se devesse)

tomei por mim a vida sem medo!

tomei pelo desejo!

pelo desespero de chocar

de sair do quente mergulho que tanto eu refleti

para o ar que não desiste de me carregar no tempo…

cheguei até aqui.

talvez cheio. certamente vazio.

só o que me lembro

é do suspiro.

o grito ao vazio em forma de proclamação é o desejo inerente de viver sem saber o que se é vida.

na passagem

o choro é a [minha] declamação.

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