sinto quando escrevo, sinto
- natanael dObaluae
- 23 de jan. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 29 de abr. de 2023
Tenho tido idas e vindas com o meu eu lírico. Tem quem diga que ele é o início de quem escreve, só que eu acredito que ele é a essência da vida que nos dispuseram; falso seria eu ao me enganar que agora sei... que agora entendo, acredito, ou tenho.
Escrever as minhas verdades e jogar em mundos que não são meus faz parte da tal essência, a essência da busca por mim de encontro com o emaranhado preso nas amargas memórias por aí. Faz parte dessas trajetórias que busco.
Sinto esse vazio demasiado porque me engano com algo que ainda não posso ter diante do que os meus olhos não enxergam. Já quando escrevo, sinto a liberdade das minhas vontades, os desejos mais intensos que meu corpo preto da pele clara não alcança nessa lacuna sem sentido. [...]
Eu desejo ser feliz e estar em paz comigo, mas sei ser apenas isso que ainda resta de mim, que culpa tenho eu?
No meu livro imaginário da vida não se tem detalhes suficientes de amor, esperança, desejos, sonhos, realizações… não se tem aquela sede necessária por me ser. Sinto que quando a parte anterior foi findada não deram o tom adequado para que a parte que eu vivo pudesse querer.
Por ora, vivo e convivo comigo.
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